terça-feira, julho 08, 2008

...

Olhar de mim
de tudo que me enlaça,
tudo que é carícia.

Olhos mel
cílios no corpo... pincel.
Olhar anestésico,
eróticos versos.

Olha-me
até que meu corpo responda,
sintomaticamente.
Até que eu invente
noites maresiadas.

Olhares lúbricos
(de sensações mil,
de serenas canções)
é voz mirada
rasgando vestido...
Até um lírico suspiro,
relampejar de arrepios.

Bruna Sartori

...

Olhar de mim
de tudo que me enlaça,
tudo que é carícia.

Olhos mel
cílios no corpo... pincel.
Olhar anestésico,
eróticos versos.

Olha-me
até que meu corpo responda,
sintomaticamente.
Até que eu invente
noites maresiadas.

Olhares lúbricos
(de sensações mil,
de serenas canções)
é voz mirada
rasgando vestido...
Até um lírico suspiro,
relampejar de arrepios.

Bruna Sartori

...

Olhar de mim
de tudo que me enlaça,
tudo que é carícia.

Olhos mel
cílios no corpo... pincel.
Olhar anestésico,
eróticos versos.

Olha-me
até que meu corpo responda,
sintomaticamente.
Até que eu invente
noites maresiadas.

Olhares lúbricos
(de sensações mil,
de serenas canções)
é voz mirada
rasgando vestido...
Até um lírico suspiro,
relampejar de arrepios.

À Deriva

Náufraga de meus próprios sonhos, por onde olho, um oceano de loucuras, de sabores, texturas...
No horizonte desejos irrealizáveis inalcançáveis...
Mas pouco importa, estou alheia às tuas vontades,
Oh, mar de ilusões...
Para onde me carregas?

A água morna e aconchegante envolve meu corpo como a mil mãos buscando satisfação...
O borbulhar da correnteza é suave e inconfundível, hipnotizante.
Busco nestas águas, que me busquem, me usem e a correnteza me conduz...
O som das águas borbulhantes penetra em meus ouvidos, em meus poros, traduz minhas sensações,
Toca-me sem tocar, aclama carícias com o olhar, se materializa.
Não mais apenas sinto ou ouço, crio.

Crio minha própria correnteza, meu mar, minhas ondas, minha música que sou eu
Sem uma palavra a pronunciar, busco teu olhar, te desafio, me questiona, busca a mim como eu a ti
Lê meu desejo em meus olhos, ouve meu suplico em movimento, sente meu tesão verter de minha pele...
Nos carrego para o fundo do mar e me entrego, me conduz em meu próprio mundo, que és teu e és tu.

AH!

sexta-feira, abril 11, 2008

Quando??

Quanto eu poderia ter feito por ti,
E tudo o que planejei e deixei de cumprir
Logo eu que procuro fazer todos os dias aquilo que prometo,
Sem pendências.
Até por isso muitas vezes magôo pessoas.
Quero resolver.
E justifico o meu querer através de minhas ações,
Ações muitas vezes impensadas.

Ainda assim percebo agora que muito ficou a fazer
Muito que não há mais,
Que ficou, que se foi...
Desde que perdi o momento!!!
Sensação de comprometimento indevido.

Até neste momento você não deixa de me ensinar,
Ensinar que não devemos prometer para fazer, mas apenas fazer.
Antes que seja tarde.
Pessoas dizem: Nunca é tarde para....
Mas é...cada momento é único e se o perdermos, não há a menor possibilidade de voltar.
Foi-se
Ficou-se

Você que sempre foi pureza em pessoa,
Retrato de alguém que jamais levantou a voz para outrem,
Em nenhum momento de minha existência vi em seus olhos raiva, rancor ou ódio por algo ou alguém.
Nunca falou coisas ruins de nada e de ninguém.
Sempre...sempre viveu sem importunar alguém.
E às vezes eu até me irritava com sua paciência.
Como assim?
Como pode ser tão humilde?
De onde vem tanta tranqüilidade.
Ah, como eu gostaria de sentir um pouco dessa sua doçura outra vez,
E de cumprir junto a ti tudo aquilo que eu não fiz!!!

Existe uma palavra que consigo transmitir para quem não o conheceu,
Que enxergo através de ti
Amor!!!

JENIFER SABATINI

segunda-feira, março 03, 2008

Preambulo de chuva.
Sátira da liberdade.
Respiro pleno e convicto
do hoje e mais dez amanhãs.
Enquanto o céu voa e passa
as nuvens ficam pra chorar.
Em cada gota isolada,
antes da torrente,
um martirizante impasse
entre o cair e o ficar,
o todo e o tudo,
o querer e o dever.
Até que deságüe
de uma vez por todas
encharcando-me de lágrimas
o temporal,
sabe-se lá, se de tristeza
se de alegria....



Por: Ósi

quarta-feira, fevereiro 27, 2008

Jaz aqui metade de mim.
Meio ser aturdido de saudade,
lhe lança cânticos fúnebres.
Meus pêsames poema...
Infelizes de vocês, versos,
que levam minhas carcaças
e quilos de flores infinitas.
Cada palavra escrita,
mais uma pá de terra.
Alento merecido,
àquele sentimento.
Fechados os túmulos,
terminadas as redondilhas,
lacrimejadas as saudades,
cantadas as ladainhas.
despeço-me,
virando as paginas
e crivando na lápide:
Nesse poema jaz,
e nasce esse poeta...


Por: Ósi

quinta-feira, fevereiro 21, 2008

Para medir o peso da dor:
Multiplique o raio da distancia
Pela linha do equador.
E subtraia o infinito de esperança.

Não faça regras de sinais
Tire o (B) maskara
E ignore os fatores reais.
Calcule a matriz

Adicione noventa porcento
de indiferença e egoísmo.
do resultado, portanto, subtraia
os números primos, irmãos e amigos...

Simples, e no final:
do amor
Que é prova real
Retire a raiz


Por: Ósi.

terça-feira, janeiro 29, 2008

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respiro

denso

raro

amor

despido

penso

paro.



Por: Ósi

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sábado, outubro 06, 2007

Solidão na multidão

Contradições diárias
Não existe lugar para todos!!!
Hoje em um ônibus
Alguém quiz entrar
Os passageiros não permitem
Eu pergunto
Pra quem vocês fazem isto?
Quem vocês querem defender?
Por que porraaaaaaa?
É aí que eu grito, que eu choro!!!
E não entendo mais nada
O que está acontecendo?
Meu Deuuuuuuuss!!!???
Eu pergunto:
Se você existe, por que?
Se ele é meu irmão, então, por que?
Ninguém responde...como sempre
E eu?
Falando sozinha!!!
Continuo a gritar e a chorar
Tento recordar o meu dia
Percebo que gritei três vezes
TRÊS vezes!!!
Gritos antes calados, sufocados
Alguém me disse pra parar
Mas eu não sei
Isso dói
Dói ver alguém desistir de lutar
Dói ver irmãos lutando entre si por algo que só os destrói
Dói ver que a educação se torna cada vez menos importante
Eu não aguento!!!
Então eu grito diante de meus amigos
E diante de meus algozes
Mas muitos apenas me olham
Alguns dizem: Você está sozinha!!!
E ninguém me defende na defesa que não é minha
Quem se levanta pra gritar por quem sofre?
Não dizem nada
Mas eu digo
E por isso eu sofro
E algo em mim morre
e nasce
Porque eu ainda sonho!!!
Acreditem, eu ainda acredito!!!
Eu quero!!!
Eu sou!!!
Eu vivo!!!
Eu amo!!!
E por isso choro!!!
Por nunca estar sozinha e ainda assim estar.

Jenifer Sabatini